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COMO DEFINIR O TRATAMENTO ONCOLÓGICO MAIS INDICADO PARA MEU CÃO OU GATO?


cachorro velho deitado na grama em um campo

Quando temos um pet com um diagnóstico de doença oncológica, definir o melhor caminho entre as opções de tratamento disponíveis pode ser um grande desafio, causando muitas vezes angústia e ansiedade nas famílias. Muitas vezes os clientes chegam até mim com seus companheiros, cães ou gatos, e trazem preocupações e experiências passadas por outros profissionais, nem sempre positivas. Ou o cliente já teve uma experiência negativa com outro pet anteriormente, e tem receio de que a mesma história se repita.




um beagle deitado em uma caminha para pet branca bem fofinha e com pele de ovelha

É compreensível que, ao vivenciar uma experiência negativa, o tutor tenha receios e dúvidas sobre iniciar um novo tratamento. No entanto, é importante ressaltar que cada caso é único e a experiência passada com outro animal não define o desfecho do tratamento do pet atual (apesar de que, do ponto de vista sistêmico, essas repetições costumam ter uma causa sistêmica também). Precisamos levar em conta diversos fatores, como: a saúde geral do paciente, as comorbidades presentes, o diagnóstico clínico, o estadiamento oncológico, o tipo de tratamento utilizado e como o pet respondeu a ele.



Cada paciente reage de maneira diferente aos tratamentos: já tive pacientes que toleraram muito bem a quimioterapia, sem apresentar efeitos colaterais significativos, enquanto outros tiveram complicações sérias mesmo com doses baixas dos medicamentos. Por isso, é fundamental fazer uma modulação cuidadosa das doses e medicamentos utilizados, adaptando o tratamento às necessidades individuais de cada paciente.


yorkshire deitado na caminha bem

O objetivo do tratamento oncológico é eliminar (ou reduzir) as células tumorais sem comprometer o bem estar do paciente. Isso requer uma abordagem individualizada, onde avaliamos cuidadosamente a resposta do paciente a cada sessão e ajustamos o protocolo conforme necessário: às vezes isso significa interromper um tratamento que não está sendo eficaz ou causando mais danos do que benefícios.




Meu foco sempre será proporcionar qualidade de vida e conforto ao paciente pelo maior tempo possível. Por mais que tenhamos protocolos padrão, a experiência pessoal e a adaptação do tratamento são essenciais para alcançar esse objetivo.





Em última análise, devemos aceitar que há aspectos da vida de nossos pacientes que estão além de nosso controle (falo sobre esse assunto também no post "quatro fatores cruciais que interferem no tratamento do seu pet"). Nosso papel é oferecer suporte, cuidado e compaixão, proporcionando o melhor bem-estar possível enquanto estão sob nossos cuidados.




Que possamos continuar essa jornada lado a lado, buscando sempre o melhor para nossos amados animais. Seja qual for o caminho que escolhermos, lembremos sempre da importância de proporcionar conforto, qualidade de vida e amor a esses seres tão especiais que compartilham suas vidas conosco.



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